terça-feira, 12 de julho de 2011

A Poesia do canto

Do pecar e do vazio humano 
Surge então um canto
Canto este que ecoa pelos vales sombrios 
Que flui como um rio
Que invade o negrume  da escuridão
Que toca a alma, que enche o coração.

Canto  que traz esperança 
Que brilha como um sorriso de criança
Traz luz
Faz a diferença dentre tantas emoções
Que toca a alma, que enche os corações

Canto evocado de tantos interiores aflitos
Rasga o profundo, sangra o íntimo
Lava a alma, mas os que ouvem não atendem
Fingem-se surdos, cegos e paralíticos

Então morre-se o canto
Perdeu sua força, perdeu sua voz
Foi morrer junto a uma foz 
Triste, faminto, sem nós

É guardado 
Na gaveta do desgosto
No palco solitário 
Esperando a resureição
Esperando alguém que escute sua canção.
                                                                


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